
VARIEDADES
Estudo registra cinco espécies de aves pela primeira vez no Brasil
23-08-2010 23:15

Estudo registra cinco espécies de aves pela primeira vez no Brasil:
"Um dos maiores desafios deste século é evitar a extinção de milhares de espécies de organismos, que hoje se encontram ameaçados pela crescente expansão das atividades humanas no planeta", afirma o biólogo Edson Guilherme da Silva que, trabalhando tema da biodiversidade, defendeu a tese de doutorado intitulada "Avifauna do Estado do Acre: Composição, Distribuição Geográfica e Conservação".
Estudos realizados nas florestas tropicais têm mostrado que elas abrigam mais da metade das espécies de plantas e animais do planeta. Além desta enorme biodiversidade, essas florestas também ajudam a manter a estabilidade climática do planeta. A Amazônia é a maior, a mais diversa, das florestas tropicais do planeta. Ela cobre mais de seis milhões de quilômetros quadrados em nove países do norte da América do Sul. Segundo o autor da tese, a região abriga pelo menos 40.000 espécies de plantas, 427 de mamíferos, 1294 de aves, 378 de répteis, 427 de anfíbios e mais de 3000 espécies de peixes, que representam cerca de 10% da biodiversidade mundial.
A pesquisa de Edson Guilherme, que é professor do Centro de Ciências Biológicas e da Natureza da Universidade Federal do Acre (UFAC), preenche a lacuna de dados sobre a diversidade avifaunística Acreana. "A minha tese tenta sintetizar e descrever da forma mais acurada possível a diversidade e a distribuição de um grupo animal específico, as aves, ao longo do estado", resume. A tese de doutorado defendida em junho de 2009, teve orientação do prof. Dr. José Maria Cardoso da Silva, no âmbito do Programa de Pós-Graduação de Zoologia, mantido pelo Museu Goeldi e a Universidade Federal do Pará (UFPA).

Estudo registra cinco espécies de aves pela primeira vez no Brasil:
Quantas e quais são as espécies de aves do estado do Acre; como essas espécies estão distribuídas dentro do estado; e qual o seu estado de conservação foram as principais questões levantadas pela pesquisa. "Ao final dos trabalhos, 655 espécies foram confirmadas para o Acre [distribuídas em 73 famílias e 23 ordens], sendo que cinco destas foram registradas pela primeira vez em território brasileiro. São elas: flamingo-da-puna (Phoenicoparrus jamesi), o pica-pau-anão (Picumnus subtilis), o arapaçu-de-tschudi (Xiphorhynchus chunchotambo), o flautim-rufo (Cnipodectes superrufus) e o caneleiro (Pachyramphus xanthogenys)", conta o autor.
PONTO DE PARTIDA
De acordo com o Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO), o Brasil possui atualmente 1.825 espécies de aves (eram 1.820 no período de elaboração da tese de Edson Guilherme) e, segundo o autor, é um dos países mais ricos em espécies da América do Sul. Algumas localidades do oeste amazônico, situadas próximo ao sopé dos Andes, revelaram a presença de mais de 500 espécies de aves e, na região, a maioria das áreas de endemismo para aves é delimitada pelas margens dos grandes rios, como por exemplo, o Madeira, o Tapajós e o Xingu.
Então, para compor uma lista preliminar das espécies de aves que ocorrem no estado do Acre, foi realizada uma ampla revisão bibliográfica e, posteriormente, foi montada uma base de dados contendo todos os registros de aves feitos previamente dentro do Estado, incluindo o local e a data de observação ou coleta, a identificação das espécies, o observador e/ou coletor e a instituição onde os espécimes foram depositados.
O passo seguinte foi atualizar a nomenclatura científica, já que algumas espécies tiveram seu nome modificado devido às revisões taxonômicas e, a partir do conhecimento das expedições ornitológicas realizadas no estado do Acre, foi possível rastrear o destino de praticamente todos os espécimes coletados no estado. A grande maioria desses espécimes está depositada na coleção ornitológica Dr. Fernando C. Novaes do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), onde o autor da tese teve a oportunidade de examinar cada um deles em particular. Quanto aos espécimes depositados em outros locais, como no Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP), Museu Nacional do Rio de Janeiro (MNRJ), Lousiana State University Museum of Natural Science (LSUMZ), dentre outros, as informações foram obtidas por intermédio dos curadores das coleções de cada uma da instituição.
ESTUDOS DE CAMPO
Durante os anos de 2006 e 2007, foram realizadas vinte expedições ao Acre com o objetivo de registrar e coletar aves, e as regiões escolhidas para os novos inventários foram aquelas onde havia pouco ou quase nenhum levantamento ornitológico prévio. Os espécimes coletados foram taxidermizados e depositados na coleção ornitológica do Museu Goeldi.
A partir dessas informações, então, foi elaborada uma base de dados com todas as localidades do Acre onde pelo menos uma ave tenha sido registrada, coletada e depositada em algum museu, sua taxonomia e distribuição, além da confecção de um mapa de distribuição de cada espécie onde se apresentam os locais onde a ela foi registrada.
Foram compilados, dessa forma, 7.141 registros de aves para o todo o estado do Acre. "Destes registros, 4.623 são de espécimes coletados, dos quais, 2.295 são oriundos de coletas feitas durante a realização desse estudo", especifica Edson Guilherme que, além de organizar a informação que estava dispersa sobre a avifauna do estado, foi o primeiro pesquisador a realizar um inventário das aves na região central do Acre, situada no interflúvio entre os rios Juruá e Purus, pois até então, apenas as porções oeste e leste do estado haviam sido inventariadas. "Nós aumentamos de 9 para 19 o número de localidades consideradas minimamente inventariadas, ou seja, aquelas onde mais de 100 espécimes foram coletados dentro do Estado', completa.
ALTA BIODIVERSIDADE
Por influência desse estudo, a avifauna Acreana sofreu um acréscimo de 45 espécies e, de todas as espécies confirmadas para o Acre, 22 são conhecidas em território brasileiro apenas a partir dos registros feitos no estado. Das 655 espécies registradas, apenas uma (Sporophila maximiliani- que possivelmente tenha sido introduzida) está presente na lista das aves brasileiras ameaçadas de extinção divulgada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). No entanto, tendo como base a lista vermelha de espécies ameaçadas divulgada pela International Union for Conservation of Nature (IUCN), há no Acre dez espécies classificadas na categoria "Quase Ameaçada", segundo Edson Guilherme.
A pesquisa registrou, ainda, 59 espécies migratórias (oriundas de sítios de reprodução fora do bioma amazônico), dos tipos migrantes neárticas (provenientes do hemisfério norte), intra-tropicais, ou austrais (do sul da América do Sul). Em relação às 596 espécies de aves florestais residentes (que se reproduzem no estado), a maioria (405) se distribui em todo o Acre - o que pode ser reflexo das poucas barreiras físicas presentes no relevo estadual.
Para o autor da tese, o grande número de espécies registradas no estado do Acre corrobora a idéia de que o sudoeste amazônico é, de fato, uma região de alta diversidade avifaunística. "Para se ter uma idéia, as 655 espécies confirmadas representam mais da metade de todas as espécies de aves registradas na Amazônia", Acrescenta, lembrando que o número de espécies detectadas deverá aumentar quando novos levantamentos forem realizados.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Edson Guilherme também apresenta em sua tese uma análise de lacunas para verificar o estado de conservação das aves residentes no estado do Acre, visando avaliar a eficiência do sistema de áreas protegidas do Estado na conservação dessas espécies. Descobriu-se, a partir das análises, que o conjunto de todas as áreas protegidas (Unidades de Conservação e Terras Indígenas) ocupa uma área capaz de proteger quase 90% das aves florestais residentes no Estado.
"Apesar disso, observou-se que as aves associadas à vegetação de campinas e campinaranas [formações vegetais de baixo porte] do oeste do Acre estão desprotegidas, uma vez que estes ambientes encontram-se fora do sistema de áreas protegidas do Estado", relata o autor.
"O estudo que deu origem a minha tese de doutorado representa o marco inicial do conhecimento da avifauna do estado do Acre. Espero que as informações contidas neste discreto trabalho acadêmico sirvam de base para outros estudos e de estímulo para aqueles que estiverem entrando neste fascinante mundo da ornitologia neotropical", finaliza Edson Guilherme.
O Acre: TERRITÓRIO PRESERVADO E ATIVIDADES PRIMÁRIAS

Estudo registra cinco espécies de aves pela primeira vez no Brasil: Localização do estado do Acre no Brasil (em verde)
Estudo registra cinco espécies de aves pela primeira vez no Brasil

Estudo registra cinco espécies de aves pela primeira vez no Brasil:
"Um dos maiores desafios deste século é evitar a extinção de milhares de espécies de organismos, que hoje se encontram ameaçados pela crescente expansão das atividades humanas no planeta", afirma o biólogo Edson Guilherme da Silva que, trabalhando tema da biodiversidade, defendeu a tese de doutorado intitulada "Avifauna do Estado do Acre: Composição, Distribuição Geográfica e Conservação".
Estudos realizados nas florestas tropicais têm mostrado que elas abrigam mais da metade das espécies de plantas e animais do planeta. Além desta enorme biodiversidade, essas florestas também ajudam a manter a estabilidade climática do planeta. A Amazônia é a maior, a mais diversa, das florestas tropicais do planeta. Ela cobre mais de seis milhões de quilômetros quadrados em nove países do norte da América do Sul. Segundo o autor da tese, a região abriga pelo menos 40.000 espécies de plantas, 427 de mamíferos, 1294 de aves, 378 de répteis, 427 de anfíbios e mais de 3000 espécies de peixes, que representam cerca de 10% da biodiversidade mundial.
A pesquisa de Edson Guilherme, que é professor do Centro de Ciências Biológicas e da Natureza da Universidade Federal do Acre (UFAC), preenche a lacuna de dados sobre a diversidade avifaunística Acreana. "A minha tese tenta sintetizar e descrever da forma mais acurada possível a diversidade e a distribuição de um grupo animal específico, as aves, ao longo do estado", resume. A tese de doutorado defendida em junho de 2009, teve orientação do prof. Dr. José Maria Cardoso da Silva, no âmbito do Programa de Pós-Graduação de Zoologia, mantido pelo Museu Goeldi e a Universidade Federal do Pará (UFPA).

Estudo registra cinco espécies de aves pela primeira vez no Brasil:
Quantas e quais são as espécies de aves do estado do Acre; como essas espécies estão distribuídas dentro do estado; e qual o seu estado de conservação foram as principais questões levantadas pela pesquisa. "Ao final dos trabalhos, 655 espécies foram confirmadas para o Acre [distribuídas em 73 famílias e 23 ordens], sendo que cinco destas foram registradas pela primeira vez em território brasileiro. São elas: flamingo-da-puna (Phoenicoparrus jamesi), o pica-pau-anão (Picumnus subtilis), o arapaçu-de-tschudi (Xiphorhynchus chunchotambo), o flautim-rufo (Cnipodectes superrufus) e o caneleiro (Pachyramphus xanthogenys)", conta o autor.
PONTO DE PARTIDA
De acordo com o Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO), o Brasil possui atualmente 1.825 espécies de aves (eram 1.820 no período de elaboração da tese de Edson Guilherme) e, segundo o autor, é um dos países mais ricos em espécies da América do Sul. Algumas localidades do oeste amazônico, situadas próximo ao sopé dos Andes, revelaram a presença de mais de 500 espécies de aves e, na região, a maioria das áreas de endemismo para aves é delimitada pelas margens dos grandes rios, como por exemplo, o Madeira, o Tapajós e o Xingu.
Então, para compor uma lista preliminar das espécies de aves que ocorrem no estado do Acre, foi realizada uma ampla revisão bibliográfica e, posteriormente, foi montada uma base de dados contendo todos os registros de aves feitos previamente dentro do Estado, incluindo o local e a data de observação ou coleta, a identificação das espécies, o observador e/ou coletor e a instituição onde os espécimes foram depositados.
O passo seguinte foi atualizar a nomenclatura científica, já que algumas espécies tiveram seu nome modificado devido às revisões taxonômicas e, a partir do conhecimento das expedições ornitológicas realizadas no estado do Acre, foi possível rastrear o destino de praticamente todos os espécimes coletados no estado. A grande maioria desses espécimes está depositada na coleção ornitológica Dr. Fernando C. Novaes do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), onde o autor da tese teve a oportunidade de examinar cada um deles em particular. Quanto aos espécimes depositados em outros locais, como no Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP), Museu Nacional do Rio de Janeiro (MNRJ), Lousiana State University Museum of Natural Science (LSUMZ), dentre outros, as informações foram obtidas por intermédio dos curadores das coleções de cada uma da instituição.
ESTUDOS DE CAMPO
Durante os anos de 2006 e 2007, foram realizadas vinte expedições ao Acre com o objetivo de registrar e coletar aves, e as regiões escolhidas para os novos inventários foram aquelas onde havia pouco ou quase nenhum levantamento ornitológico prévio. Os espécimes coletados foram taxidermizados e depositados na coleção ornitológica do Museu Goeldi.
A partir dessas informações, então, foi elaborada uma base de dados com todas as localidades do Acre onde pelo menos uma ave tenha sido registrada, coletada e depositada em algum museu, sua taxonomia e distribuição, além da confecção de um mapa de distribuição de cada espécie onde se apresentam os locais onde a ela foi registrada.
Foram compilados, dessa forma, 7.141 registros de aves para o todo o estado do Acre. "Destes registros, 4.623 são de espécimes coletados, dos quais, 2.295 são oriundos de coletas feitas durante a realização desse estudo", especifica Edson Guilherme que, além de organizar a informação que estava dispersa sobre a avifauna do estado, foi o primeiro pesquisador a realizar um inventário das aves na região central do Acre, situada no interflúvio entre os rios Juruá e Purus, pois até então, apenas as porções oeste e leste do estado haviam sido inventariadas. "Nós aumentamos de 9 para 19 o número de localidades consideradas minimamente inventariadas, ou seja, aquelas onde mais de 100 espécimes foram coletados dentro do Estado', completa.
ALTA BIODIVERSIDADE
Por influência desse estudo, a avifauna Acreana sofreu um acréscimo de 45 espécies e, de todas as espécies confirmadas para o Acre, 22 são conhecidas em território brasileiro apenas a partir dos registros feitos no estado. Das 655 espécies registradas, apenas uma (Sporophila maximiliani- que possivelmente tenha sido introduzida) está presente na lista das aves brasileiras ameaçadas de extinção divulgada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). No entanto, tendo como base a lista vermelha de espécies ameaçadas divulgada pela International Union for Conservation of Nature (IUCN), há no Acre dez espécies classificadas na categoria "Quase Ameaçada", segundo Edson Guilherme.
A pesquisa registrou, ainda, 59 espécies migratórias (oriundas de sítios de reprodução fora do bioma amazônico), dos tipos migrantes neárticas (provenientes do hemisfério norte), intra-tropicais, ou austrais (do sul da América do Sul). Em relação às 596 espécies de aves florestais residentes (que se reproduzem no estado), a maioria (405) se distribui em todo o Acre - o que pode ser reflexo das poucas barreiras físicas presentes no relevo estadual.
Para o autor da tese, o grande número de espécies registradas no estado do Acre corrobora a idéia de que o sudoeste amazônico é, de fato, uma região de alta diversidade avifaunística. "Para se ter uma idéia, as 655 espécies confirmadas representam mais da metade de todas as espécies de aves registradas na Amazônia", Acrescenta, lembrando que o número de espécies detectadas deverá aumentar quando novos levantamentos forem realizados.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Edson Guilherme também apresenta em sua tese uma análise de lacunas para verificar o estado de conservação das aves residentes no estado do Acre, visando avaliar a eficiência do sistema de áreas protegidas do Estado na conservação dessas espécies. Descobriu-se, a partir das análises, que o conjunto de todas as áreas protegidas (Unidades de Conservação e Terras Indígenas) ocupa uma área capaz de proteger quase 90% das aves florestais residentes no Estado.
"Apesar disso, observou-se que as aves associadas à vegetação de campinas e campinaranas [formações vegetais de baixo porte] do oeste do Acre estão desprotegidas, uma vez que estes ambientes encontram-se fora do sistema de áreas protegidas do Estado", relata o autor.
"O estudo que deu origem a minha tese de doutorado representa o marco inicial do conhecimento da avifauna do estado do Acre. Espero que as informações contidas neste discreto trabalho acadêmico sirvam de base para outros estudos e de estímulo para aqueles que estiverem entrando neste fascinante mundo da ornitologia neotropical", finaliza Edson Guilherme.
O Acre: TERRITÓRIO PRESERVADO E ATIVIDADES PRIMÁRIAS

Estudo registra cinco espécies de aves pela primeira vez no Brasil: Localização do estado do Acre no Brasil (em verde)
Um dos estados menos desmatados da Amazônia brasileira, o Acre está situado no sudoeste da Amazônia e faz fronteira internacional com o Peru e a Bolívia, uma região reconhecidamente biodiversa localizada nas terras baixas da região amazônica, próxima ao sopé dos Andes.
De acordo com o último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano de 2000, no estado do Acre havia 557.526 habitantes, sendo que 65% estavam na zona urbana e 35% na zona rural.
A capital, Rio Branco, abrange 44% da população total do estado. Com uma economia baseada no setor primário, o Estado do Acre tem uma unidade produtiva predominantemente familiar, concentrada, sobretudo, nas atividades extrativistas (madeira, borracha e castanha) e agropecuárias (agricultura e pecuária).
O Acre é um dos Estados mais bem protegidos do Brasil, com 47,8% do seu território coberto por floresta com 17 Unidades de Conservação (UCs) e 35 Terras Indígenas. A estimativa da população indígena, em todas as terras demarcadas, é de cerca de dez mil pessoas, mas o conhecimento da biodiversidade dentro das Terras Indígenas do Acre ainda é bastante escasso.
FONTE
Agência Museu Goeldi
Vanessa Brasil - Jornalista
De acordo com o último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano de 2000, no estado do Acre havia 557.526 habitantes, sendo que 65% estavam na zona urbana e 35% na zona rural.
A capital, Rio Branco, abrange 44% da população total do estado. Com uma economia baseada no setor primário, o Estado do Acre tem uma unidade produtiva predominantemente familiar, concentrada, sobretudo, nas atividades extrativistas (madeira, borracha e castanha) e agropecuárias (agricultura e pecuária).
O Acre é um dos Estados mais bem protegidos do Brasil, com 47,8% do seu território coberto por floresta com 17 Unidades de Conservação (UCs) e 35 Terras Indígenas. A estimativa da população indígena, em todas as terras demarcadas, é de cerca de dez mil pessoas, mas o conhecimento da biodiversidade dentro das Terras Indígenas do Acre ainda é bastante escasso.
FONTE
Agência Museu Goeldi
Vanessa Brasil - Jornalista
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ambientalee@hotmail.com
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