
VARIEDADES
Integração entre tecnologias mostra resultados satisfatórios em sistema de produção orgânica
24-08-2010 18:33
Integração entre tecnologias mostra resultados satisfatórios em sistema de produção orgânica
Um sistema agrícola que integra técnicas orgânicas de produção tem apresentado resultados promissores na Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas/MG). Implantado em uma área de aproximadamente 15 hectares, na Unidade de Pesquisa de Produção Orgânica, também chamada Fazendinha Orgânica, são desenvolvidos experimentos com a cultura do milho e feijão e avaliações de cultivares de arroz que melhor se adaptam ao sistema.
O milho vem sendo plantado no sistema de plantio direto, com produção destinada para minimilho e milho verde. "Dados preliminares mostram retornos econômicos principalmente no cultivo do milho verde no sistema orgânico de produção", explica o pesquisador José Aloísio Alves Moreira, um dos coordenadores do projeto. As variedades de milho são preferidas em relação aos híbridos para plantio neste sistema, já que o custo de produção é menor e o agricultor pode reutilizar as sementes sem perdas do seu potencial produtivo.
Na Fazendinha Orgânica, os pesquisadores plantam a variedade BR 106, produzida também por agricultores que fazem a seleção das melhores sementes do chamado milho de paiol. Para adubar o solo, esterco aviário e adubação verde, com o uso de leguminosas que atuam como fonte de nitrogênio e também agem como supressoras de plantas espontâneas. São usadas a leucena, a crotalária, o feijão de porco, o guandu e, mais recentemente, a cratília.
De acordo com o pesquisador José Aloísio, um dos pontos promissores do projeto é justamente esse. Na comunidade de Bonfim, localizada no município mineiro de Três Marias, a experiência vem sendo implementada no dia a dia de agricultores. Um projeto financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e coordenado por ele, com ênfase na adubação verde para a produção de milho e feijão, tem revelado dados positivos.
Ainda na Fazendinha Orgânica, para intensificar o controle de plantas espontâneas, a Embrapa Milho e Sorgo vem testando também a eficiência de plantas que inibem o crescimento das ervas daninhas, como uma substância extraída de raízes de sorgo, e outras alternativas de compostos citados na literatura. A capina dos experimentos usando tração animal é outra medida que vem sendo adotada para contornar o problema. A área ainda dispõe de dois hectares irrigados que permitem o cultivo dos experimentos de milho e feijão na época seca.
CONTROLE DE PRAGAS
Para o controle de pragas que atacam o milho, principalmente a lagarta-do-cartucho e a broca-da-cana-de-açúcar, o pesquisador Ivan Cruz vem testando com sucesso o uso de inimigos naturais. O uso da vespinha Trichogramma spp., parasitoide de ovos da lagarta-do-cartucho, e dos inimigos naturais Trichogramma galloi (parasitoide de ovos) e Cotesia flavipes (parasitoide de larvas), no controle da broca-da-cana, são estratégias que têm se mostrado eficientes. Ivan Cruz ainda reforça que a utilização de parasitoides de ovos pode ser apontada como a melhor alternativa para o controle, tanto pela eficiência, como pela facilidade de uso e custo inferior.
Além de José Aloísio e Ivan Cruz, atuam no projeto os pesquisadores José Carlos Cruz (avaliação de cultivares), Walter Matrangolo (adubação verde), Maurílio Fernandes de Oliveira e Décio Karam (controle de plantas daninhas), Valéria Aparecida Vieira Queiroz (minimilho) e Israel Alexandre Pereira Filho (adubação verde e minimilho).
O milho vem sendo plantado no sistema de plantio direto, com produção destinada para minimilho e milho verde. "Dados preliminares mostram retornos econômicos principalmente no cultivo do milho verde no sistema orgânico de produção", explica o pesquisador José Aloísio Alves Moreira, um dos coordenadores do projeto. As variedades de milho são preferidas em relação aos híbridos para plantio neste sistema, já que o custo de produção é menor e o agricultor pode reutilizar as sementes sem perdas do seu potencial produtivo.
Na Fazendinha Orgânica, os pesquisadores plantam a variedade BR 106, produzida também por agricultores que fazem a seleção das melhores sementes do chamado milho de paiol. Para adubar o solo, esterco aviário e adubação verde, com o uso de leguminosas que atuam como fonte de nitrogênio e também agem como supressoras de plantas espontâneas. São usadas a leucena, a crotalária, o feijão de porco, o guandu e, mais recentemente, a cratília.
De acordo com o pesquisador José Aloísio, um dos pontos promissores do projeto é justamente esse. Na comunidade de Bonfim, localizada no município mineiro de Três Marias, a experiência vem sendo implementada no dia a dia de agricultores. Um projeto financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e coordenado por ele, com ênfase na adubação verde para a produção de milho e feijão, tem revelado dados positivos.
Ainda na Fazendinha Orgânica, para intensificar o controle de plantas espontâneas, a Embrapa Milho e Sorgo vem testando também a eficiência de plantas que inibem o crescimento das ervas daninhas, como uma substância extraída de raízes de sorgo, e outras alternativas de compostos citados na literatura. A capina dos experimentos usando tração animal é outra medida que vem sendo adotada para contornar o problema. A área ainda dispõe de dois hectares irrigados que permitem o cultivo dos experimentos de milho e feijão na época seca.
CONTROLE DE PRAGAS
Para o controle de pragas que atacam o milho, principalmente a lagarta-do-cartucho e a broca-da-cana-de-açúcar, o pesquisador Ivan Cruz vem testando com sucesso o uso de inimigos naturais. O uso da vespinha Trichogramma spp., parasitoide de ovos da lagarta-do-cartucho, e dos inimigos naturais Trichogramma galloi (parasitoide de ovos) e Cotesia flavipes (parasitoide de larvas), no controle da broca-da-cana, são estratégias que têm se mostrado eficientes. Ivan Cruz ainda reforça que a utilização de parasitoides de ovos pode ser apontada como a melhor alternativa para o controle, tanto pela eficiência, como pela facilidade de uso e custo inferior.
Além de José Aloísio e Ivan Cruz, atuam no projeto os pesquisadores José Carlos Cruz (avaliação de cultivares), Walter Matrangolo (adubação verde), Maurílio Fernandes de Oliveira e Décio Karam (controle de plantas daninhas), Valéria Aparecida Vieira Queiroz (minimilho) e Israel Alexandre Pereira Filho (adubação verde e minimilho).
Leia na íntegra em https://www.agrosoft.com/verjornal.php?numeroedicao=946&dataedicao=2010/08/24&node=215338
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Francelino Lopes Ramos (Técnico Ambiental CREA PR-118622/TD)
Londrina Pr.
04388042339
ambientalee@hotmail.com
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